Aprender Música
Introdução ao Audio Profissional
Ola Amigos(as) da BR-DJS, já era de meu interesse a algum tempo,escrever algumas matérias sobre Sonorização profissional ,estarei publicandi periódicamente algumas tecnicas de sonorização, principalmente na área de projetos, PA e sistemas de som de grande porte.
Se alguém desejar algum tipo de informação, por favor, entre em contato que vou tentar ajudar. Vamos ao que interessa.
Inicialmente vou falar sobre o que faz cada parte do sistema de som, e como fazer a ligação de cada equipamento ao sistema, e ainda como cada parte do sistema interage com o todo, de forma harmoniosa. Posteriormente, explicarei cada uma das principais linhas de periféricos e como utilizar os principais recursos de cada uma.Um problema que tenho visto tanto com o pessoal que trabalha constantemente com áudio, como também com músicos e contratantes, que é o de não saber se preciso de um determinado periférico e em qual quantidade preciso dele, e na dúvida acabo por coloca-lo no sistema e transformo o som em algo quase inaldivel. O que para determinados sistemas é desnecessário, para outros é de extrema importância, e vice-versa.
A seguir, vou apresentar alguns dos periféricos mais importantes, suas funções e principais recursos, bem como utiliza-los e o principal, quando utiliza-los.
Mesa de Som ou Console de Mixagem
Em todos os sistemas de som, indiferente do seu porte tamanho e recursos, a mesa de som sempre está presente e é o coração do sistema, pois a partir dela é que os sinais captados dos instrumentos, músicos ou integrantes são misturados e enviados para tratamento nos periféricos, e também transmitidos para o sistema de amplificação (PA, PALCO, GRAVAÇÃO ou ambos).Todas as consoles de mixagem, possuem recursos básicos parecidos, diferenciando-se somente os recursos disponíveis mais avançados e a qualidade sonora de cada uma. O que podemos citar como maior diferença entre as mesas, mas não como diferencial de qualidade é a quantidade de canais de entrada, que pode variar desde 2 até mais de 60. Então, como escolher qual será necessária?
Bom, via de regra cada canal de entrada é responsável pelo tratamento de um sinal diferente, seja ele, um microfone de vocal, um instrumento, um retorno de efeito, um aparelho de CD ou qualquer outro. Para se adaptar a diferentes fontes, temos que ter centenas de entradas com impedâncias diferentes? Não, um dos recursos encontrados nas mesas de som, é a possibilidade de se ajustar a sensibilidade do canal a sensibilidade do equipamento ligado a ele, este controle chama-se controle de ganho (GAIN).
Um outro recurso encontrado nas mesas é a equalização, que dependendo da marca, modelo e recursos, varia entre 2 e mais de 5 faixas de freqüência, algumas fixas outras variáveis. Geralmente, são encontradas 3 faixas, respondendo como Graves (LOW), Médios (MIDDLE) e Agudos (HIGH), onde muitos possuem os médios de forma paramétrica (variável).
Bom, para terminarmos o básico, temos o recurso do fader, que é a quantidade do sinal do canal que será misturada ao sinal principal (master), e no caso, o master, possui também o fader, que é a quantidade do sinal já misturado que é enviado para a saída principal da mesa seja para PA, PALCO, AMBOS, GRAVAÇÃO, ou até mesmo para outra mesa.
Agora vamos falar sobre outros recursos mais avançados, porém, encontrados em uma vasta maioria das consoles de médio porte, são elas, o controle de PAN que indica o quanto do sinal será enviado para o lado direito (RIGHT) e quanto será enviado para o lado esquerdo (LEFT). Outro recurso encontrado é o de PFL (ou pré escuta) que é a possibilidade de se escutar em um fone de ouvido ou caixa de som o que está ocorrendo em um determinado canal da mesa sem envia-lo para o master da mesa.
Bom, ainda temos os controles de AUXILIARES, que podem variar de 1 até algumas dezenas, e servem para se direcionar o sinal para uma outra saída diferente das saídas master, elas são geralmente utilizadas para monitores de palco, ou efeitos, e são exatamente iguais aos recursos de fader, e geralmente possuem também um controle geral como o master da mesa. Algumas marcas chamam as saídas de auxiliar de SEND e podem ou não possuir um RETURN que é uma entrada já misturada ao sinal master da mesa, para o retorno do sinal enviado pelo SEND já processado por outros periféricos.
Temos algumas mesas que apresentam diversos tipos de conectores de entrada para o canal (geralmente XLR e P10 stereo para os sinais balanceados e P10 mono para os sinais desbalanceados), e também, um outro recurso que é o INSERT, que serve para enviar e receber o sinal do canal para processamento externo por outros periféricos. Este processamento é importante, para ligar equipamentos específicos para alterar, corrigir, modificar, ou realizar qualquer outra operação com o sinal do canal, adicionando mais recursos a este na mesa.
Outros recursos encontrados, é o LOW CUT, que é o corte do sinal, em algumas dezenas de dB (por exemplo ?60dB) para as baixas freqüências (geralmente abaixo dos 60Hz), dessa forma evita alguns ruídos indesejáveis para algumas fontes de sinal, seja por manuseio do microfone, rajadas de ar ou outros.
O recurso de PHANTOM POWER, que pode ser geral ou somente para alguns canais, que é nada mais nada menos que uma energia elétrica de +48v (48 volts) para a alimentação de alguns tipos específicos de microfones. E também o recurso de MUTE que é o de ignorar todo e qualquer sinal enviado para o canal, como se nada estivesse sendo enviado (algumas consoles permitem que se aplique o MUTE no canal de forma geral e outras, somente do sinal MASTER.
Um recurso muito utilizado é o da saída THRU que é o envio do sinal da mesma forma que o recebido na entrada do canal, para outra mesa ou para outro sistema (alguns sistemas que não possuem este recurso utilizam cabos em Y, com o mesmo efeito, ligando cada lateral do Y a um sistema diferente), este recurso geralmente é utilizado em sistemas que utilizam mais de 1 mesa, sendo uma para o PA e outra para o palco, ou PA e GRAVAÇÃO ou qualquer outra variação.
Um outro recurso encontrado, é o de SUBGRUPOS, que são nada mais nada menos que a possibilidade de se criar (em termos leigos) uma outra mesa menor dentro da mesa maior, dessa forma, podemos desde separar tipos de instrumentos (cordas, metais, sintetizadores, vocais, etc.) como o de permitir o uso de mais de uma configuração para canais, ou, outras centenas de utilidades em se endereçar e processar externamente cada um dos subgrupos ou envia-los ao master, como se fossem um canal comum da mesa.
Além de todos estes recursos, temos uma infinidade de outros que são menos comuns ser encontrados diretamente na mesa, mas nada impede de ser encontrados no mercado modelos que venham de fábrica com recursos de DI, GATE, LIMITER, EXPANDER e outros, que serão comentados em outros artigos com todas as suas funções e principais características.
Para concluir sobre as mesas de som, vou explicar porque existem centenas de mesas com uma infinidade de recursos diferentes e uma imensa quantidade de canais, enquanto outras possuem 4 canais e quase nenhum recurso. A resposta é simples, necessidade x custo, ou seja, o quanto de beneficio o recurso adicional irá trazer e o quanto ele irá custar. O numero de canais da mesa, indica quantos dispositivos de entrada (microfones, captadores, cd-players, etc.) poderão ser adicionados nela, por exemplo uma mesa de 24 canais, permite que 24 microfones sejam misturados, formando um único sinal master.
Para fins de exemplo, vou usar uma mesa Behringer Eurodesk 2446 que possui 24 canais de entrada, 4 subgrupos e 6 saídas auxiliares, sendo 4 com retorno, e recurso de MUTE, PFL, LOW CUT, equalização de 4 vias (low, mid low, mid high, high), controle de ganho, phantom power, insert, vu (geral, somando-se todos os canais que foram selecionados) e recursos de equalização de 3 vias nas saídas master, subgrupos e auxiliares. Nela podem ser ligados por exemplo, 6 canais referentes a bateria (cada instrumento ligado a um canal), endereçados ao subgrupo 1, 4 metais (flauta, trompete, trombone, sax) subgrupo 2,4 cordas (violão, baixo, guitarra) subgrupo 3, 3 percussão, 3 vocais subgrupo 4, e mais 1 cd-player e 1 md-player (que por serem estéreo utilizam 2 canais cada, um para o lado R outro para o lado L), imagine que você queira gravar somente o som da bateria, pode-se inserir um gravador DAT no subgrupo 1 e gravar somente os sinais vindos da bateria, e que esteja em um palco, onde o vocalista precise de retorno, os 2 backing que também tocam guitarra queiram retorno, a percussão queira retorno, o baterista queira retorno, os metais queiram retorno e finalmente o side-fill para reforço no palco, ai se utilizam os 6 auxiliares da mesa, e por ser um lugar pequeno, optou-se por se utilizar somente 1 mesa, e esta também utiliza sua saída master para o sistema do PA, e claro, o técnico de som precisa da pré-escuta para poder ouvir os sinais que estão indo para cada lugar, seja o master, seja um subgrupo ou um auxiliar.
Equalizador V (x Bandas)
O equalizador V, é responsável por corrigir cada uma das faixas de freqüência, de forma constante, e dividindo todo o range de freqüência entre suas bandas, ou seja, um equalizador de 31 bandas irá dividir o sinal em 31 faixas de freqüência diferentes, enquanto que um de 15 bandas irá dividir o sinal em somente 15 faixas de freqüência diferentes.
Para que o Equalizador V serve, para corrigir uma deficiência acústica do ambiente, ou de um instrumento específico que não é possível de ser corrigida somente com as faixas de freqüência da mesa, ou corrigir uma falha na captação devido ao tipo de microfone usado. Um erro bastante comum é utilizar o Equalizador V para se dar um ganho geral ou uma pré-amplificação no sinal, isto é errado pois causa níveis ainda maiores de distorção e maior probabilidade de realimentações em freqüências que estejam excessivamente elevadas.
O Equalizador V, possui geralmente um controle de ganho e atenuação para cada uma das freqüências que trabalha, geralmente seu centro é 0dB, ou seja, não atenua nem eleva aquela faixa e seus extremos são para atenuar ou elevar o nível de sinal daquele range de freqüências.
Geralmente são utilizados nas saídas da mesa, sejam elas os sinais master, auxiliares ou subgrupos, para corrigir deficiências do ambiente (excesso de reverberação de algumas freqüências e falta de outras) ou para suprir deficiências do sistema de alto-falantes (falta ou sobra determinadas freqüências que precisam ser corrigidas). Uma outra possibilidade é de ligar o Equalizador V no insert de um canal por exemplo de um vocalista, para corrigir determinadas freqüências que possam estar sobrando ou faltando devido ao tipo de microfone e ambiente, ou para permitir uma melhor equalização do instrumento, que não possa ser obtida somente com as freqüências disponíveis na equalização da mesa.
Equalizador Paramétrico (Equalizador Q)
Os equalizadores paramétricos são exatamente iguais na maneira de operação e ligação que os equalizadores v, a única diferença está na forma como são construídos e nas faixas de freqüência em que trabalham, pois possuem um outro fator, que é a possibilidade de se ajustar a freqüência de trabalho de cada range.
A melhor maneira de se explicar isso, é explicando o que ele faz, ou seja, como atua. Primeiramente, eles possuem geralmente entre 8 e 16 bandas, que trabalham da seguinte forma, podem ser divididas em intervalos iguais e constantes como os equalizadores V, ou variar entre um mínimo e um máximo (de forma paramétrica), onde ao se mudar o centro ou o limite mínimo e máximo de uma determinada faixa, as 2 faixas vizinhas (anterior e posterior) também sofrem alteração.
Estes geralmente possuem um melhor controle do sinal, pois podem selecionar e se concentrar melhor nas faixas problemáticas e permitir que as demais permaneçam, como possuem esta característica de mexer com as 2 faixas laterais, deixam o sinal com uma característica mais natural do que quando alterados por equalizadores v.
Direct Box (DI)
As Direct Box (DI) são equipamentos que fazem uma atenuação rápida do sinal como uma chave de liga-desliga, que são usadas geralmente entre o instrumento ou microfone e a entrada da mesa, servem para evitar que sinais repentinos sejam amplificados, como por exemplo o (PUF) inicial de um microfone de vocal, ou então, o vibrar das cordas de um baixo, que está parado.
As DI possuem um controle que é o quanto um sinal com determinadas características será atenuado (geralmente algo em torno de ?40dB), e também, possuem uma característica que é transformar um sinal de linha não balanceado em um sinal balanceado ou vice-versa e também de receber sinais de linha e transforma-los em sinais de microfone ou vice-versa (casar as impedâncias, que são diferentes em sinais de microfone geralmente maior que 600Ohms e de linha geralmente menor, variando de equipamento para equipamento).
Multi Efeitos (Efeito)
Como o próprio nome já diz, o multi efeito ou simplesmente efeito, é o equipamento responsável por exemplo pela transformação da voz humana em robotizada (robotizer) ou pelo efeito de eco (echo), ou por outros milhares de efeitos encontrados por ai, que podem ser obtidos com um único efeito ou com a somatória de vários deles. Existem efeitos específicos para vocal, para violão, para guitarra e para uma infinidade de utilizações, que vão desde melhorar (dar mais conforto) a um palestrante como para transformar o som de uma guitarra ou violão em uma guitarra com um amplificador valvulado usado nos anos 20. Enfim, existem efeitos para todas as finalidades possíveis e imagináveis e até mesmo para mais um pouco.
Com todas estas opções, quando saber qual é necessário ou importante e qual não é necessário? Bom senso, essa é a única maneira de saber, pois cada musico ou melhor, cada musica executada pode precisar ou não de um efeito, e dependendo do caso, não só de um efeito como também de vários deles, que podem ser usados juntos em um mesmo equipamento ou precisar de vários equipamentos em série.
Para facilitar, por exemplo, um guitarrista pode usar vários efeitos juntos, para chegar ao som ideal, ou em outro momento não utilizar nenhum. Ou um vocalista que vai apresentar um show de piadas pode usar vários efeitos conjugados ou não para mudar os timbres e características de sua voz, afim de imitar determinados ruídos ou personagens. Neste ponto, para esta utilização é importante frisar marcas e modelos de efeitos, pois cada modelo difere justamente por trazer um efeito diferente ou um conjunto diferente.
O Efeito pode ser usado de diversas formas, por exemplo, ligado entre o sinal do microfone ou instrumento que se utilizará do efeito, tanto do lado do músico como do lado do técnico de som (isso fica a critério do musico, pois geralmente ele mesmo pode querer trocar de efeito em um momento de seu show, ou deixar esta tarefa a critério de seu técnico por exemplo). Pode também ser ligado no insert da mesa, por exemplo um palestrante que precisa de um eco para trazer maior conforto vocal aos ouvintes e a ele mesmo. No subgrupo da mesa, por exemplo, em um debate, onde diversos microfones estejam espalhados para seus participantes e todos precisam basicamente do mesmo efeito de eco e reverberação. No auxiliar, para por exemplo direcionar todos os microfones de vocal para um efeito de eco, melhorando o conforto. Ou até mesmo no master da mesa, onde por exemplo estejam ligados somente microfones a mesa de uma sala de reuniões, e todos os participantes precisem de um determinado efeito.
Limiter (Limiter Gate)
O LIMITER é usado, para limitar o nível de um equipamento, ou seja, não permitir por exemplo que ele sature ou entre em níveis perigosos tanto ao equipamento quanto aos ouvidos humanos. Ele atua como um teto, ou seja, todo o sinal que vier acima do nível permitido será ignorado.
Ele pode ser usado tanto nos canais da mesa, como por exemplo em um teclado, que possui um controle próprio de volume, mantendo o seu nível sempre constante indiferente do músico aumenta-lo mais que o limite estabelecido, protegendo os circuitos da mesa e também de demais periféricos como também não permitindo que o sinal sofra distorções.
Outra forma de uso de um Limiter é nas saídas master, subgrupo e auxiliares da mesa, pois dessa forma indiferente de um aumento acidental e uma possível queima de equipamentos e alto-falantes, o sinal irá chegar até o máximo permitido e deste ponto adiante, indiferente do que foi comandado na mesa, não será mais elevado. Este é o principal uso do Limiter, que é o de proteger os equipamentos e os ouvintes, bem como evitar níveis de distorção muito altos por saturação.
Expander (Expander Gate)
Ao contrário do Limiter, o Expander eleva o nível do sinal, expandindo-o até os limites estabelecidos, ou seja, ele permite que pequenos ruídos como por exemplo um prato de uma bateria ou um sinal baixo proveniente de um microfone possam chegar em níveis possíveis de serem tratados pela mesa ou periféricos e também de ser amplificados.
Eles podem ser utilizados da mesma forma que o Limiter, porém, geralmente são usados entre algum microfone e a mesa, ou em insert. Não tendo seu uso em sinais de saída muito amplo, exceto para renovar o nível de sinal após uma linha de transmissão muito longa, porém isenta de ruídos e interferências, pois se ruídos e interferências passarem por um Expander, correm o risco de serem misturados ao sinal.
Compressor (Compressor Gate)
O Compressor, é o responsável por criar uma rampa com o sinal, comprimindo-o para dentro de limites aceitáveis, ele irá ao receber algum tipo de sinal atenua-la até o limite mínimo e depois, gradualmente irá permitir que ele seja elevado até o limite máximo estipulado.
Ele é usado, geralmente em vocais, pois inibe batidas muito bruscas, como por exemplo o deixar cair de um microfone, ou um assopro ou vento direto aplicado ao microfone, evitando barulhos incômodos. Porém, também pode ser usado em outros instrumentos.
É aplicado geralmente no insert ou entre os instrumentos e a mesa. Não possui muita utilidade em ser utilizado em saídas gerais como subgrupos, auxiliares ou master.
Gate (multigate)
É nada mais nada menos que a união dos 3 tipos de Gate anteriores, Compressor, Limiter e Expander. Podendo ou não ser usados em conjunto.
Crossover Ativo (Crossover)
O Crossover é o responsável pela divisão de freqüências em vias diferentes, por exemplo, para amplificação. Um sistema de som é composto por diversos tipos de alto-falantes, por exemplo graves, médio graves, médio agudos e agudos. Quando um sinal passa por um Crossover ele é dividido em várias vias, onde cada via possui uma faixa de freqüências.
A maioria dos Crossover do mercado é paramétrica, pois permite que diversos sistemas diferentes sejam calibrados e divididos, porém, quando falamos de um único sistema, este pode possuir um Crossover de corte fixo. Como não é muito comum, vamos explicar o que faz exatamente um Crossover.
Depois de todos os demais periféricos estarem prontos, e equilibrados, podemos passar nosso sinal, para ser dividido em cada uma das vias que será amplificada, como exemplo vou usar um sistema Staner 2k, que é composto por 4 modelos de caixas de som, que diferem entre si, pelas faixas de freqüência pelas quais são responsáveis, são eles SSW2k graves, DSW2k graves PA, RIO2k médio graves até agudos, FLY2k médio graves a agudos PA. Ambas as caixas de grave trabalham com freqüências inferiores a 100Hz, já as RIO2k com todo o resto, exceto o que está abaixo de 100Hz, a FLY2k é composta por 3 faixas diferentes, médio graves, de 100Hz até 800Hz, médio agudos de 800Hz até 1.4KHZ e agudos com tudo a partir de 1.4KHz. A DSW2k e FLY2k são para o PA e SSW2k e RIO2k para as torres de delay.
Para exemplificar, vou falar somente sobre o PA, e utilizando um Crossover paramétrico de 4 vias, LOW, MID LOW, MID HIGH e HIGH. Primeiro, o LOW e o HIGH possuem só o parâmetro de GAIN (ganho), já os outros 2 possuem 3 controles, que são respectivamente, Faixa de freqüência inicial, ganho e faixa de freqüência final, onde iremos calibrar o sistema de acordo com os cortes especificados pelo fabricante, e o controle de ganho serve para ajustar o nível de atenuação ou elevação do sinal antes do envio para as potências e demais equipamentos de amplificação.
Para finalizar, aproveito para dizer que existem no mercado centenas de outros aparelhos que podem ser a união de um ou mais desses equipamentos em uma mesma CAIXA PRETA, que realiza outros efeitos.
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